Sexo
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e outros
Escolaridade
dos pais:
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mais
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Sexo: Homens
Sexo: Mulheres
Cor: Brancos
Cor: Pretos e outros
Escolaridade dos pais: Sem Ensino Fundamental
Escolaridade dos pais: Ensino Fundamental Completo
Escolaridade dos pais: Ensino Médio Completo
Escolaridade dos pais: Ensino Superior Completo ou mais


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Sexo: Homens
Sexo: Mulheres
Cor: Brancos
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Escolaridade dos pais: Sem Ensino Fundamental
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Atlas da Mobilidade!
Que lugares do Brasil oferecem às crianças as melhores oportunidades de sair da pobreza?
O Atlas da Oportunidade responde essa questão usando dados anonimizados, acompanhando milhões de brasileiros desde a infância até a vida adulta. Observe onde e para quem faltaram oportunidades e use os dados para subsidiar políticas públicas que ajudem nossa crianças a sair da pobreza.
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Apresentação
O Brasil é marcado por baixa mobilidade social. É também um país caracterizado por elevados patamares de pobreza e grande concentração de renda e riqueza. A superação desse cenário necessariamente passa pela compreensão da dinâmica da mobilidade social. Em outras palavras: o que permite ou impede indivíduos nascidos em famílias com poucos recursos de ascenderem socialmente? Nesse contexto, o estudo da mobilidade intergeracional é essencial para informar políticas públicas e qualificar debates sobre acesso a oportunidades.
Mas o que é o estudo da mobilidade intergeracional? Trata-se de analisar quão importantes são características socioeconômicas e culturais dos pais para a determinação da trajetória de vida dos descendentes.
Este Atlas da Mobilidade fornece dados detalhados sobre mobilidade intergeracional com respeito à renda dos pais sobre várias medidas que caracterizam a trajetória de seus filhos, permitindo comparações entre regiões e grupos demográficos. É possível comparar como o nível educacional e a renda de indivíduos adultos que nasceram em famílias pobres varia de acordo com gênero, cor e regiões do país. Quanto mais determinante é a renda dos pais para os resultados dos filhos, menor é o nível de mobilidade social.
Os números apresentados no Atlas se baseiam nos dados e metodologia desenvolvidos no artigo acadêmico “Intergenerational Mobility in the Land of Inequality” (Britto et al., 2024). As estimativas de mobilidade intergeracional de renda foram calculadas usando métodos modernos de mensuração da mobilidade social e dados administrativos da Receita Federal, dos Ministérios do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Social, e pesquisas domiciliares do IBGE. Os dados agregados de mobilidade social estão disponíveis para download.
Esperamos que a ferramenta seja utilizada por pesquisadores, estudantes, formuladores de políticas públicas, jornalistas, e todos aqueles interessados no tema.
Como usar este Atlas da Mobilidade
O Atlas da Mobilidade foi projetado para facilitar a navegação e a compreensão dos dados de mobilidade intergeracional. Para usá-lo, siga os passos abaixo:
- 1 Selecione uma região geográfica O Atlas apresenta dados de diferentes divisões geográficas do Brasil: estados, regiões imediatas, regiões intermediárias e municípios. Utilize o mapa interativo ou as opções de busca para encontrar qual região deseja ver em detalhes.
- 2 Selecione o grupo demográfico Utilize os filtros de busca para observar estimativas específicas por sexo, cor e escolaridade dos pais.
- 3 Explore as métricas de mobilidade Para cada grupo demográfico e unidade geográfica, estão disponíveis diversas variáveis. Tais resultados são referentes a crianças cujos pais faziam parte dos 50% mais pobres da população.
- 4 Baixe os dados Caso deseje realizar suas próprias análises, os dados agregados estão disponíveis para download em formato CSV através do botão “Dados”.
Nome | Descrição |
Probabilidade, quando adulta, de estar entre os 10% mais ricos | Probabilidade de crianças nascidas em famílias abaixo do percentil mediano de renda estarem entre os 10% mais ricos quando adultas. |
Probabilidade, quando adulta, de estar entre os 25% mais ricos | Probabilidade de crianças nascidas em famílias abaixo do percentil mediano de renda estarem entre os 25% mais ricos quando adultas. |
Probabilidade, quando adulta, de estar entre os 50% mais pobres | Probabilidade de crianças nascidas em famílias abaixo do percentil mediano de renda estarem entre os 50% mais pobres quando adultas. |
Probabilidade, quando adulta, de estar entre os 25% mais pobres | Probabilidade de crianças nascidas em famílias abaixo do percentil mediano de renda estarem entre os 25% mais pobres quando adultas. |
Probabilidade, quando adulta, de estar entre os 10% mais pobres | Probabilidade de crianças nascidas em famílias abaixo do percentil mediano de renda estarem entre os 10% mais pobres quando adultas. |
Probabilidade, quando adulta, de ter um percentil relativo 10% maior do que os dos pais | Probabilidade de crianças nascidas em famílias abaixo do percentil mediano de renda terem um percentil relativo 10 percentis maior do que os dos pais quando adulta. |
Probabilidade de ter concluído o ensino médio | Probabilidade de crianças nascidas em famílias abaixo do percentil mediano de renda terem concluído o ensino médio. |
Probabilidade de ter concluído o ensino superior | Probabilidade de crianças nascidas em famílias abaixo do percentil mediano de renda terem concluído o ensino superior. |
Probabilidade de ter recebido Bolsa Família entre 2015-2019 | Probabilidade de crianças nascidas em famílias abaixo do percentil mediano de renda terem recebido Bolsa Família entre 2015-2019. |
Percentil Médio | Percentil (0 a 100) médio da criança na distribuição de renda nacional quando adulta. |
*Estatísticas de mobilidade para criancas nascidas em famílias abaixo do percentil mediano de renda (‘below-median income children’).
Metodologia Científica
As estimativas apresentadas no Atlas da Mobilidade, baseadas na metodologia desenvolvida no artigo “Intergenerational Mobility in the Land of Inequality” ( Britto et al., 2024) combinam dados administrativos abrangentes e técnicas modernas para estimar a mobilidade intergeracional no Brasil. Abaixo, resumimos os principais elementos metodológicos. Os detalhes completos podem ser encontrados no artigo acadêmico e seu apêndice técnico.
- 1 Fontes de dados Utilizamos registros administrativos da Receita Federal (declarações de Imposto de Renda entre os anos 2006-2019), do Ministério do Trabalho e Emprego (Registro Anual de Informações Sociais, RAIS 1985-2019), do Ministério do Desenvolvimento Social (Cadastro Único e Bolsa Família, 2011-2019) e dados de pesquisas domiciliares do IBGE (PNAD/PNADc e Censo Demográfico, 1990-2019) para construir estimativas robustas de renda formal e informal, além de mensurar resultados relacionados à educação e fertilidade.
- 2 Amostra Principal As estimativas apresentadas são mensuradas em uma amostra representativa da população adulta nascida entre 1983 e 1990, com aproximadamente 7 milhões de observações. Tal amostra é obtida por, primeiro, relacionar os indivíduos da nossa amostra com os seus pais usando registros administrativos. Depois, medimos a renda dos pais durante a infância e adolescência dos filhos (1990-2010) e a renda (e demais resultados) dos filhos quando adultos, entre 25 e 29 anos.
- 3 Imputação de rendas informais Obtemos a renda formal de pais e filhos usando dados administrativos do mercado de trabalho formal e de declarações do Imposto de Renda. Porém, no caso brasileiro, isto não é suficiente para caracterizar dinâmicas de mobilidade social haja visto que cerca de 40% dos trabalhadores do país são informais. Portanto, desenvolvemos modelos de Machine Learning para imputar rendas informais com base em características socioeconômicas e demográficas usando dados de pesquisas domiciliares do IBGE que medem com acurácia a renda informal.
- 4 Medidas de mobilidade Seguimos abordagens bem estabelecidas na literatura sobre mobilidade intergeracional de renda para construir distribuições de renda de pais e variáveis que caracterizam as trajetórias dos seus filhos, construindo métricas de mobilidade que são comparáveis entre grupos demográficos e regiões do país.
- 5 Validação e robustez Realizamos análises de robustez para avaliar o impacto de possíveis erros de medição em nossos métodos e vieses de seleção na nossa amostra, além de utilizar definições e métricas alternativas para avaliar a robustez dos nossos resultados em relação às bases de dados utilizadas e os anos e faixas etárias considerados. Todos esses testes indicam que os números apresentados neste Atlas são extremamente confiáveis.
Referências bibliográficas
Britto, D., Fonseca, A., Pinotti, P., Sampaio, B., & Warwar, L. (2024). Intergenerational Mobility in the Land of Inequality. Working paper.
Créditos
O Atlas é resultado de uma parceria entre o Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social – Imds, o Grupo de Avaliações de Políticas Públicas (UFPE) e os autores do artigo “Intergenerational Mobility in the Land of Inequality” (Britto et al. (2024).
Agradecemos à Clean Unit (Universidade Bocconi), parceira fundamental para o desenvolvimento do artigo.